segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Hackers invadem Twitter do governo dos EUA; simpatizantes do Estado Islâmico são suspeitos





WASHINGTON (Reuters) - A conta no Twitter do Comando Militar dos Estados Unidos, que supervisiona as operações no Oriente Médio, foi invadida nesta segunda-feira por pessoas que se mostraram simpatizantes do grupo militante Estado Islâmico, alvo de bombardeios norte-americanos.
Autoridades norte-americanas disseram que a conta no Twitter e no YouTube do Comando Central foram suspensas, depois de serem comprometidas. Duas autoridades da área de defesa do país, falando em condição de anonimato, afirmaram que a ação hacker era um constrangimento, mas não parecia ser uma ameaça à segurança.
A Casa Branca disse que monitorava a extensão do incidente.
"Em nome de Alá, o Clemente, o Misericordioso, o cibercalifado continua sua ciberjihad”, disse o Twitter do Comando Central depois de hackeado.
A conta tinha diversas mensagens dos hackers, incluindo uma para que os soldados norte-americanos se cuidassem. A conta no YouTube tinha dois vídeos que pareciam ter ligação com o Estado Islâmico.
A conta no Twitter publicou uma lista de generais e endereços. Tuítes posteriores diziam “Redes do Pentágono hackeadas! Cenários chineses” e “Redes do Pentágono hackeadas. Cenários coreanos”.
"Nós podemos confirmar que o Twitter e o YouTube do Comando Central foram comprometidos hoje. Estamos tomando as medidas apropriadas para resolver o tema”, disse o Comando Central em comunicado.
O presidente norte-americano, Barack Obama, está preparando novas propostas para proteger os Estados Unidos de ciberameaças a sua segurança.
Depois da ação hacker, no topo da conta do Comando Central no Twitter aparecia uma figura num cachecol preto e branco e as palavras “Cibercalifado” e “Eu amo você ISIS”, a sigla do Estado Islâmico.
O Comando Central tem sua base na Flórida e é responsável pelas operações militares no Oriente médio e na região central da Ásia. Supervisiona as guerras no Iraque e no Afeganistão e gerencia os ataques aéreos contra o Estado Islâmico no Iraque e na Síria.
(Reportagem de Doina Chiacu)

sábado, 10 de janeiro de 2015

Cercos policiais na França terminam com 3 terroristas e 4 reféns mortos

Suspeitos do ataque ao 'Charlie Hebdo' foram mortos em gráfica.
Em Paris, homem que matou policial manteve reféns em mercado.








Operações simultâneas encerraram nesta sexta-feira (9), por volta das 17h (14h em Brasília) dois cercos policiais que estavam em andamento na França. Os irmãos Chérif e Said Kouachi, suspeitos do massacre no jornal "Charlie Hebdo", e Amedy Coulibaly, um sequestrador que mantinha reféns em um mercado em Paris, foram mortos.
Procurados pela polícia, os dois supostos autores do atentado ao jornal se entrincheiraram em uma pequena gráfica em Dammartin-en-Goële, a 40 km de Paris, após um tiroteio com as forças de segurança. Eles acabaram mortos ao fim do cerco, quase 50 horas após o ataque à sede do semanário de humor parisiense, onde fizeram 12 vítimas.
Inicialmente, foi divulgado pela imprensa internacional que os irmãos Kouachi mantinham um refém, mas posteriormente, veio à tona que a pessoa liberada após a morte dos dois ficou escondida durante a invasão, não chegando a ser encontrada por eles.


terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Dólar fecha em baixa e tem a primeira queda do ano

Apesar de influência do petróleo, mercado reagiu bem à posse de Levy. 
A moeda norte-americana fechou a R$ 2,7019, em baixa de 0,25%.



Depois de começar o dia com ganhos, o dólar mudou de direção e fechou em baixa frente ao real nesta terça-feira (5), na primeira queda do ano. A variação refletiu o relativo bom humor com a equipe do novo ministro da Fazenda,Joaquim Levy, compensando o quadro deaversão ao risco nos mercados externos em meio à persistente queda dos preços do petróleo.
A moeda norte-americana fechou a R$ 2,7019, em baixa de 0,25%. Mais cedo, o dólar chegou a ser vendido a mais de R$ 2,72.

Na semana e no mês, há alta acumulada de 0,35% e 1,62%, respectivamente.
Variação do dólar nos últimos dias
Valor do fechamento em R$ por data
2,67412,70712,65872,69252,70872,7019cotação26dedez29dedez30dedez2dejan5dejan6dejan2,652,662,672,682,692,72,712,72
Gráfico elaborado em 06/01/2015
"A equipe (de Levy) foi bem recebida, o que traz um pouco de tranquilidade ao câmbio depois de tanta pressão externa", disse à Reuters o gerente de câmbio da corretora BGC Liquidez, Francisco Carvalho, para quem o dólar deve permanecer em torno de R$ 2,70 nas próximas semanas.
Na véspera, Levy anunciou Marcelo Barbosa Saintive como o novo secretário do Tesouro Nacional, no lugar de Arno Augustin, e Jorge Rachid para a Receita Federal. Os nomes foram bem recebidos pelo mercado, que vem buscando sinais de comprometimento com as metas fiscais, em meio ao quadro de inflação alta e crescimento baixo.
Mas investidores ainda mostravam dúvidas sobre a capacidade do governo de cumprir a meta de superávit primário equivalente a 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. Além disso, dúvidas sobre a disposição da presidente Dilma Rousseff de aceitar medidas de contração fiscal limitavam o bom humor.
Variação da bolsa nos últimos dias
Pontuação de fechamento por data
50,14450,59350,00748,51247,51648pontuação26dedez29dedez30dedez2dejan5dejan6dejan4748495051
Gráfico elaborado em 06/01/2015
No mercado externo, o dólar subia em relação a moedas como o euro diante da persistente queda dos preços do petróleo, que renova as mínimas em cinco anos e meio.
Investidores também seguiam atentos à política monetária norte-americana. Na quarta-feira (6), será divulgada a ata da última reunião do Federal Reserve, na qual o banco central norte-americano prometeu ser "paciente" ao elevar os juros.
Nesta manhã, o Banco Central vendeu a oferta total de até 2 mil swaps pelas atuações diárias, após reduzir pela metade a oferta neste ano. Foram vendidos 1,2 mil contratos para 1º de  setembro e 800 para 1º de dezembro de 2015, com volume correspondente a US$ 98 milhões. O BC também vendeu a oferta integral de até 10 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em 2 de fevereiro. Ao todo, já rolou cerca de 14% do lote total.

A Bovespa fechou em alta nesta terça, experimentando uma trégua após três pregões seguidos de queda, amparada nos ganhos das ações da Vale e do setor siderúrgico, em dia de alta dos preços do minério na China. O Ibovespa, principal indicador da Bolsa de Valores de São Paulo, subiu 1,02%, a 48.000 pontos. Veja cotação.

Piso salarial de professores terá aumento de 13,01% e irá a R$ 1.917,78

Valor vale para professor de escola pública com regime de 40 h semanais.
O valor anterior era de R$ 1.697,39.



O governo federal vai reajustar o piso nacional de professores em 13,01%, e o valor passará a ser de R$ 1.917,78 para docentes de escolas públicas com 40 horas de trabalho semanais. O valor anterior era de R$ 1.697,39. O novo piso entra em vigor nesta terça-feira (6). Os estados e municípios precisam se adequar para pagar o novo salário aos professores já em fevereiro.
Segundo nota do Ministério da Educação, o ministro Cid Gomes reuniu-se nos últimos dias com representantes do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) para determinar o novo piso.
Conforme a legislação vigente, a correção do piso reflete a variação ocorrida no valor anual mínimo por aluno definido nacionalmente pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
O piso salarial passou de R$ 950, em 2009, para R$ 1.024,67, em 2010, e R$ 1.187,14, em 2011, conforme valores informados no site do MEC. Em 2012, o valor vigente era R$ 1.451; em 2013, passou para R$ 1.567; e, em 2014 foi reajustado para R$ 1.697,39. O maior reajuste foi 22,22%, em 2012.
A Confederação Nacional de Municípios enviou ofício ao MEC solicitando audiência com o ministro Cid Gomes para mudar os critérios de reajuste do piso do magistério. Segundo a entidade, o aumento do piso nacional tem sido muito superior à inflação e ao crescimento das receitasmunicipais.

Vendas de veículos devem continuar caindo em 2015, prevê Fenabrave

No total, foram vendidos pouco mais de 440 mil veículos em maio, com acumulado de 2,016 milhões em 2014

As vendas de veículos devem cair 0,43% neste ano, de acordo com projeções feitas nesta terça (6) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) na capital paulista.
Neste ano devem ser comercializadas 4.906.418 unidades. No caso dos automóveis e veículos comerciais leves, deve haver decréscimo de 6,91%, com previsão de  3.312.116 unidades vendidas.
De acordo com balanço divulgado pela Fenabrave, o número total de automóveis vendidos no país em 2014 caiu 6,76% ante 2013, com 5.161.116 unidades comercializadas contra 5.535.398 no período anterior.
Em dezembro de 2014, as vendas cresceram 21,29%, com a comercialização de 516.437 unidades ante 425.798 em novembro. Na comparação com dezembro do ano anterior, quando o comércio desses veículos chegou a 515.890 unidades, houve alta de 0,11%.
Quando analisadas somente as categorias de automóveis e comerciais leves, o setor registrou aumento de 26,35% no total das vendas em dezembro, ante novembro de 2014. Na comparação com dezembro do ano anterior, houve crescimento de 5,25% e, em todo o ano de 2014, queda de 6,91%.
Ano atípico
Segundo o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, os resultados de 2014 se devem ao fato de que o ano foi atípico.
“Foi ano de Copa e eleições. Também tivemos dificuldades econômicas, com o Produto Interno Bruto estagnado. Automóvel precisa de PIB para alavancar. A isenção de tributos nos ajudou durante um determinado momento”, avaliou.
Assumpção ressaltou que as preocupações para este ano são os juros altos e a volta da cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
“Um ponto positivo para o setor em 2015 é já ter conhecimento de mercado e regras que vigorarão. Em 2014, perdemos quase 60 dias em virtude da espera de anúncios dogoverno. Este ano, o cenário não é o pior”, amenizou.
Picos de demissão
Sobre possíveis demissões no setor e o alcance desses ajustes nas concessionárias, ele disse não acreditar que haja picos de demissão nas distribuidoras.
“Somos mais de 8 mil pontos de venda no Brasil. Naturalmente, temos que adequar nossas atividades. Se a concessionária tem um patamar de resultado que não pode dar sustentação às suas atividades, a concessionária terá que fazer adaptações”.
Segundo o dirigente, não há nenhuma negociação quanto a isso, e as demissões dependerão de cada grupo ou loja.
Por Agência Brasil (ABr)